Depois de alguns anos sem títulos expressivos, o reencontro com o pódio. Werton Bastos Júnior (até 73kg) vive sua melhor fase em 2009, ao despontar como um dos poucos nomes das categorias de base do judô piauiense que podem brigar por vaga na seleção brasileira em breve. Aos 19 anos, ele comemora os títulos e o primeiro acerto com um patrocinador. Agora ele quer mostrar que é muito mais que irmão de Benito Mussolini Neto, primeiro grande nome da modalidade no Estado.
"Só estou buscando meu espaço. Agora é Werton Júnior ou Juninho mesmo. Para ser reconhecido por mim, pelo que faço, que querendo ou não é o que ele (Benito) faz também. Mas prefiro meu nome a 'irmão do Benito'", disse o judoca campeão sul-americano júnior, que nos últimos dias assinou contrato de patrocínio com a Ford Antares. Agora o atleta busca outros apoios para treinar no Rio de Janeiro antes do Brasileiro Sub-23, em agosto.
Aliás, Werton, ou Juninho, é um dos judocas que mais vai competir até o fim do ano. Depois do Brasileiro Sub-23 em Belo Horizonte/MG, caminho mais fácil para se aproximar da seleção brasileira principal, ele disputa as Olimpíadas Universitárias em Fortaleza/CE, no fim de agosto, e o Brasileiro Júnior no mês de setembro, em Cuiabá/MT, quando irá tentar a vaga para o Mundial da modalidade e se tornar o quarto piauiense a disputar os torneios máximos do judô. O primeiro foi o irmão mais velho, em 2004.
"Acho que tenho que ao menos tentar chegar à seleção. E sei que para isso preciso ralar mais forte, tentar treinar fora com o apoio de algumas empresas", acrescentou Werton Júnior, um dos cinco piauienses a disputar torneios internacionais neste ano, agora motivado com o investimento da iniciativa privada.
Planejamento bem definido para quem no ano passado chegou a ficar sem treinar, decepcionado após perder a vaga na seleção piauiense que disputou o Brasileiro Sênior, em Teresina.
"Tive que tirar muita coisa da cabeça. Cheguei a passar um mês sem treinar, com raiva. Chorava muito... No dia do Brasileiro, quase não fui prestigiar meu irmão por isso. Estava muito chateado, mas ninguém disse que a vida é fácil. O importante não é quantas vezes você cai, mas quantas você consegue levantar. Sempre penso nisso", revelou Werton Júnior.
"Tive que tirar muita coisa da cabeça. Cheguei a passar um mês sem treinar, com raiva. Chorava muito... No dia do Brasileiro, quase não fui prestigiar meu irmão por isso. Estava muito chateado, mas ninguém disse que a vida é fácil. O importante não é quantas vezes você cai, mas quantas você consegue levantar. Sempre penso nisso", revelou Werton Júnior.
Reportagem de Fábio Lima, Portal Cidade Verde (PI)